One of those days

"Sou o tipo errado de menina certa! Não tires conclusões, não cries ilusões, não te iludas com os factos, não te impressiones com os meus actos… Sou muito e pouco...e sou tudo e nada... eu sou eu e eu apenas... Por fora a mulher que muitos julgam...Por dentro a mulher que poucos conhecem" Acho que é mesmo isto: pouca gente me conhece de verdade! Hoje em dia também já ninguém quer conhecer ninguém. Anda tudo à procura é do imediato, do que acontece agora, sem pensarem no amanhã. Mas felizmente há dias em que sinto que "quem sabe, nunca esquece" e que quem me conhece ou conheceu, nunca se esqueceu de quem eu sou. É muito muito muito bom falar com pessoas a quem não tenho de dizer praticamente nada, elas sabem, elas entendem...De tão bem que me conhecem, é quase como se lessem o que eu penso. Bem se calhar é também porque essas pessoas partilham da minha visão do mundo e como tal é tudo muito mais fácil. É uma sensação fantástica quando alguém nos diz:

" I was a little girl, alone in my little world, who dreamed of a little home for me. I played pretend between the trees, and fed my houseguests bark and leaves, and laughed in my pretty bed of green. I had a dream That I could fly from the highest swing. I had a dream.. " Assim de repente sinto que vou ser uma eterna solitária "a little girl, alone in my little world..." Acho que tenho muito jeito para escolher os amigos, sei muito bem ver quem é de confiança e quem não o é...mas muito pouco para escolher os amores...  Acho que tem a ver com o meu perfeccionismo, nunca quero admitir que escolhi mal, que errei, ou que as pessoas não são como eu achava que deviam ser, e então estou constantemente a tentar encontrar uma maneira de compor as coisas, até ao ponto de rotura total.  E a cada volta vou ficando mais sozinha e confiando cada vez menos neste "so called love..." Tenho de admitir: sou e serei uma eterna romântica! Para mim não funciona nada me